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Vingadores: Ultimato é sobre sentir

  • Foto do escritor: Culturando
    Culturando
  • 29 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura


Vingadores: Ultimato é o fim necessário e genial de uma saga (Divulgação/Marvel)

Vingadores: Ultimato estreou batendo recordes. Chegou a $1,2 bilhão no primeiro final de semana e assumiu a posição de maior bilheteria em estreia, e já ameaça outros sucessos, como Avatar e Titanic, que ocupam as primeiras posições no ranking de maiores bilheterias mundiais. Não é para menos. As sessões estão lotando ao redor do mundo e o motivo é óbvio: o filme se tornou um marco na história do cinema. A Marvel fechou genialmente o ciclo principal de seu universo, e abriu espaço para um novo início.


No que diz respeito ao enredo que os irmãos Russo amarraram, não há falhas. A impressão que fica é que, desde o primeiro Homem de Ferro, que estreou em 2008, a intenção era terminar com Vingadores: Ultimato. Tudo se junta, se explica e se justifica. A história busca fechar lacunas deixadas pelo tempo e, a partir disso, terminar as principais histórias do universo, concluindo o ciclo dos seis personagens que protagonizaram a sequência de filmes até este momento.


É um renascimento a partir de um fim digno e emocionante. As salas de cinema vibram com as risadas, cenas de ação e soluços dos expectadores, além dos gritos de animação que são consensualmente permitidos na primeira semana do filme. Isso prova que a longa espera valeu a pena.


No quesito técnico, o filme dá um exemplo de trabalho com efeitos gráficos, além de ter uma fotografia incrível. A trilha sonora se encaixa em todos os pontos do filme, e até sua ausência causa um impacto necessário, levando o público a sentir da mesma forma que os diretores e produtores esperavam.


Para os atores, o fechamento é conclusivo. Sem deixar pontas soltas em suas histórias, as pessoas encarregadas de dar vida a todos os heróis nos últimos dez anos levaram esse dever ao pé da letra: se tornaram os heróis amados pelo público. Será quase impossível não associá-los a esses trabalhos no futuro, apesar da qualidade individual do trabalho de cada um. O que importará é que, sim, eles marcaram época.


Não é segredo para ninguém que Vingadores: Ultimato fecha o contrato de Robert Downey Jr., Chris Evans e Chris Hamsworth. Apesar de deixarem um enorme buraco emocional para os fãs, eles podem sossegar: o papel de cada um deles foi cumprido de forma exemplar, e seu legado será seguido por aqueles que ainda têm contrato para mais filmes no universo Marvel. Para estes, o trabalho será gigante, mas cada um deles já provou que não irá decepcionar. Agora, esperamos os próximos filmes.


Não há muito o que possa ser dito. O filme pede sigilo, assim como os fãs e seus atores. Mas esse não é o principal motivo para que descrever o que foi visto ali seja deixado para as salas de cinema. É preciso sentir a experiência. Mesmo que quem está lendo isso não seja o maior dos fãs, o filme é mais do que um longa de ficção sobre super-heróis, assim como todos os filmes inspirados nos quadrinhos da Marvel Comics. Entrem no cinema, sintam-se confortáveis na cadeira e sintam. Vingadores: Ultimato é sobre sentir.

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